eu sei que errei quando eu te escondi a verdade..

Eu caminho. Ás vezes sozinho, ás vezes acompanhado. São trilhas cuidadosamente abertas nesse campo de gramados altos. Por vezes te vejo seguindo rumos distantes dos meus, mas vejo a ponta da tua cabeça, ao longe, me tranqüilizando, por estares logo ali. Observo tuas escolhas e jamais me oponho a nenhuma delas, mas comemoro quando elas levam o teu caminho de encontro ao meu, mesmo que por segundos. Que passe o tempo. Que ele escreva as linhas e deixe para mim somente a prazeirosa função de pontuar frases. Muitas exclamações, algumas interrogações e apenas um ponto final, que eu deixei reservado para ti. Faze o que quiseres com ele. É teu.. tu decide! meu caro, na verdade.. minha cara! não sei, na verdade.. n sei quando na verdade começou, mais sei que falar de ti, meche comigo.. e como meche! Aí tu tem tudo, todos. tu tem uma intimidade ímpar, tu manda no que tu sente.derrepente, tu não tem mais.tu não consegue mais conversar. tu é íntimo da solidão.tu não ouve nada, não vê mais nada.eu não poderia prever.
Tu não me vê, mas eu te curto afu ainda! Foram muitas as pessoas que passaram pela minha vida. Muitas também foram as que deixaram sua marca, tenha sido ela boa, ou ruim – ou ambas, eu prefiro particularmente que ambas, mais tenho pra mim que seila ;~ Amizade sempre foi uma palavra um tanto complicada pra mim. Vários enganos, várias derrotas, poucos acertos. A quantidade de acertos só não foi menor que o tempo de duração desses relacionamentos. Foi aí que, mais uma vez, o equívoco se apresentou até no que eu julgava já ter sido conquistado. Eu e essa excentricidade, essa velha mania de querer dar o meu melhor e desejar que o outro lado reconheça. E, quando não for desejar de mais, desejar também algo como uma troca mútua...Aprendi que o funcionamento disso tudo se dá dessa maneira. Algumas pessoas, ao longo do tempo, provaram ser o contrário. Algumas foram embora muito cedo, outras tarde de mais. Deixaram-me entre lágrimas, entre incertezas, entre as estradas. Partiram com textos doces, rudes e até sem dizer uma só palavra. Não as culpo, não as odeio e, a cima de tudo, não mais as espero de volta. Prefiro, de verdade, estar só à ter que fingir compreensão. Voltando ao ponto de partida...Eu e essa mania de procurar algo que faça valer a pena. A busca ininterrupta, um modo de provar a mim mesma que ainda existem exceções. Tenho o privilégio e o prazer de me deparar com poucas, porém memoráveis e inenarráveis exceções, é acho que ja falei muito.. muito pouco do que poderia falar.. 

um adeus tão frio e nada mais.. mais seja como for